terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Como é a vida nas profundezas da Terra?

Esqueça os ETs, é hora de conhecer os seres intraterrestres

Rocha vulcânica com sinais de atividade microbiana, extraída de um monte submarino na costa do Havaí, EUA (Woods Hole Oceanographic Institution)
http://www.sciencenews.org/view/access/id/337939/title/deeplife_rock.jpg

Enquanto as chances de algum sinal de vida fora da Terra se asseveram cada vez mais pífias, nas profundezas de nossos oceanos há um mundo habitado por alienígenas, ainda bem pouco conhecido dos cientistas.

É grande a diversidade de criaturas estranhas que habita o fundo oceânico; elas podem ser encontradas desde alguns metros além do limite das águas até centenas de metros abaixo, alcançando o interior de rochas. 

A ciência está apenas engatinhando na investigação desse mundo subaquático. No meio do Pacífico Sul, pesquisadores detectaram a presença de bactérias em sedimentos sufocantes e pobres em nutrientes. Já no fundo do Atlântico, descobriram organismos que não se assemelham a qualquer dos seres marinhos conhecidos.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Vida inteligente fora da Terra é cada vez mais improvável, diz cientista britânico

‘Antenas de Busca por Inteligência Extraterrestre não captaram nada além de ruído’, destaca Steve Jones


Antenas radiotelescópicas do Programa SETI (Califórnia, EUA) 
http://www.neoteo.com/earth-speaks-que-le-dirias-a-et-seti-16239

Em artigo publicado (em 24.1.2012) no site do The Telegraph, um dos maiores especialistas em genética do mundo, Steve Jones, explica porque a vida começa e termina na Terra. Jones lembra três importantes marcos da ciência na busca por evidências de vida evoluída fora de nosso planeta.

O primeiro é Stephen Hawking (o célebre astrofísico que acaba de completar 70 anos), que afirmara – sob uma ótica meramente estatística – haver possibilidade de vida inteligente em algum dos milhares de planetas fora do sistema solar.

O segundo é o programa Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI, na sigla em inglês), criado com base na idéia de que eventuais seres extraterrestres inevitavelmente evoluiriam a ponto de enviar sinal de vida para seus congêneres na Terra. Só que as potentes antenas radiotelescópicas do SETI – instaladas na Califórnia (EUA) há 52 anos – até hoje nada captaram além de ruídos, lembra Jones.