“La
permission de minuit”, título original de “A criança da meia-noite” (2011, 110
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Um médico-cirurgião (David/Vincent Lindon), de 50 anos, fugindo à conduta habitual da profissão, cria uma forte relação afetiva com um de seus pacientes, um menino de 13 anos (Romain/Quentin Challal), portador de xeroderma pigmentoso, mais conhecido como XP.
O portador desta síndrome rara é obrigado a se proteger da luz solar e de raios ultravioleta emitidos artificialmente, porque sua pele é hipersensível a este tipo de radiação, o que aumenta em mil vezes sua chance de desenvolver câncer, em relação a uma pessoa normal.
Mas este não é o foco do filme, que estreou ontem nos cinemas de São Paulo. Como admite a diretora Delphine Gleize (a mesma de “Ligações perigosas”, premiado no Festival de Cannes, em 2002), o centro da trama é o cotidiano nada comum do protagonista Romain. Ele vive como un enfant de la lune, portando uma roupa semelhante a de um astronauta, para evitar a exposição de sua pele à luz.