segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Conferência Mundial do Clima: balanço da COP26 teria sido excelente se estivéssemos em 1992

Auspiciada por grupos econômicos que investem pesado em combustíveis fósseis, cúpula internacional gerou acordos insuficientes face à urgência climática

https://www.youtube.com/watch?v=KBpADeG3AEY

Se a Conferência das Partes (COP26), concluída no último sábado (13) em Glasgow (Escócia), avançou em alguns pontos específicos, como os acordos para a proteção de florestas e o controle de emissões de metano, globalmente frustrou cientistas e ambientalistas.

Marcada pela ausência dos dirigentes máximos de dois países entre os maiores poluidores do planeta, China e Rússia, a COP26 mostrou que a maioria dos compromissos assumidos no Acordo de Paris não foram cumpridos e que novos aportes financeiros para mitigar a crise climática devem ficar aquém do necessário.

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Conferência Mundial do Clima: começa a tão aguardada COP26, considerada um divisor de águas para a humanidade

‘Parem de cavar nossas próprias covas, salvem nosso futuro!’, conclama o secretário-geral da ONU aos chefes de Estado, na abertura da 26ª Conferência das Partes em Glasgow

FOTO: Guglielmo Mangiapane/Reuters https://www.nature.com/immersive/d41586-021-02815-w/index.html

Efusivo, o dirigente máximo da Organização das Nações Unidas, Antonio Guterres, fez um apelo na inauguração da COP26, para que “parem de brutalizar a biodiversidade, de queimar [nossas florestas], de extrair cada vez mais [do que a natureza pode repor]”. O tom certo para o momento de urgência climática que vivemos.

Enquanto isso, o representante do país que abriga o maior bioma tropical do planeta, ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, anuncia uma meta de redução de emissões “mais ambiciosa” para 2030, com vistas à neutralidade de carbono em 2050. “Promessa vazia”, reagem os especialistas.