Auspiciada por
grupos econômicos que investem pesado em combustíveis fósseis, cúpula
internacional gerou acordos insuficientes face à urgência climática
Se a Conferência das
Partes (COP26), concluída no último sábado (13) em Glasgow (Escócia), avançou
em alguns pontos específicos, como os acordos para a proteção de florestas e o
controle de emissões de metano, globalmente frustrou cientistas e
ambientalistas.
Marcada pela ausência dos dirigentes máximos de dois países entre os maiores poluidores do planeta, China e Rússia, a COP26 mostrou que a maioria dos compromissos assumidos no Acordo de Paris não foram cumpridos e que novos aportes financeiros para mitigar a crise climática devem ficar aquém do necessário.