Casca da árvore pode ser insumo eficiente para gerar biocombustível, mas eventual modelo produtivo com base em monocultura extensiva seria questionável
http://sosriosdobrasil.blogspot.com/2009/08/as-questoes-ambientais-das-monoculturas.html
Pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, comprova a viabilidade de se produzir etanol usando cascas de eucalipto descartadas pelas fábricas de papel e celulose.
Segundo coordenador do estudo, o químico Juliano Bragatto, cada tonelada de resíduo da indústria pode gerar até quase 200 litros de etanol, a partir de açúcares solúveis obtidos da casca fresca (logo após o corte das árvores) mais o açúcar resultante do processo de fabricação da celulose.
Há dois procedimentos para se extrair do eucalipto a matéria prima para a produção do etanol, seja “submetendo as cascas a uma lavagem com água a 80ºC, onde se obtém uma infusão que é posta em contato com as leveduras, ou moendo a casca e realizando a fermentação com o caldo obtido, do mesmo modo que a cana”, explica Bragatto.
Há dois procedimentos para se extrair do eucalipto a matéria prima para a produção do etanol, seja “submetendo as cascas a uma lavagem com água a 80ºC, onde se obtém uma infusão que é posta em contato com as leveduras, ou moendo a casca e realizando a fermentação com o caldo obtido, do mesmo modo que a cana”, explica Bragatto.