http://nexusilluminati.blogspot.com.br/2012/07/future-of-clean-energy-and-overunity.html
O
grupo Marubeni Corporation anunciou a construção de duas grandes centrais eólicas
marítimas, ao norte da ilha de Honshu.
Apesar de projetos de grande porte como esses, a energia eólica evolui lentamente no país nipônico.
Em 2013, a potência eólica acumulada era de 2,7 GW (com 50 MW offshore), ou 0,5% de todo o consumo elétrico nacional. Apenas 65 MW novos foram acrescidos à matriz elétrica japonesa.
Surpreendente cenário, já que no final daquele ano 88% da produção elétrica japonesa dependia de combustíveis fósseis.
As energias renováveis não convencionais representavam pouco menos de 5% da matriz elétrica japonesa, ou quase metade da capacidade instalada com grandes hidrelétricas.
Entre essas fontes, a que mais cresceu nos últimos anos foi a solar fotovoltaica, superando a hídrica (PCH) em termos de taxa de avanço anual, como se vê no gráfico.
Após o acidente de Fukushima, o governo japonês limitou a construção de novas centrais nucleares, cuja capacidade instalada atual representa apenas 1% do total. Mas o lobby em prol da energia atômica no país segue firme.
Novas regulamentações impõem fortes restrições sobre possíveis impactos ambientais de instalações eólicas, exigindo estudos rigorosos, o que tem atrasado bastante a implantação dos projetos.
Atualmente, a eólica supera apenas a geotérmica, entre as fontes renováveis não convencionais, ficando atrás da solar, da biomassa e de PCH (gráfico).
Apesar de projetos de grande porte como esses, a energia eólica evolui lentamente no país nipônico.
Em 2013, a potência eólica acumulada era de 2,7 GW (com 50 MW offshore), ou 0,5% de todo o consumo elétrico nacional. Apenas 65 MW novos foram acrescidos à matriz elétrica japonesa.
Surpreendente cenário, já que no final daquele ano 88% da produção elétrica japonesa dependia de combustíveis fósseis.
As energias renováveis não convencionais representavam pouco menos de 5% da matriz elétrica japonesa, ou quase metade da capacidade instalada com grandes hidrelétricas.
Entre essas fontes, a que mais cresceu nos últimos anos foi a solar fotovoltaica, superando a hídrica (PCH) em termos de taxa de avanço anual, como se vê no gráfico.
Após o acidente de Fukushima, o governo japonês limitou a construção de novas centrais nucleares, cuja capacidade instalada atual representa apenas 1% do total. Mas o lobby em prol da energia atômica no país segue firme.
Novas regulamentações impõem fortes restrições sobre possíveis impactos ambientais de instalações eólicas, exigindo estudos rigorosos, o que tem atrasado bastante a implantação dos projetos.
Atualmente, a eólica supera apenas a geotérmica, entre as fontes renováveis não convencionais, ficando atrás da solar, da biomassa e de PCH (gráfico).
Evolução
da produção de eletricidade renovável (com fontes não convencionais) no Japão,
entre 1990 e 2013. (Adaptado de Le
Journal de l’Éolien, hors-série No
16, fev. 2015)
E
o potencial eólico do Japão é enorme. A Associação de Energia Eólica Japonesa
(JWPA, na sigla em inglês) avaliou em 750 GW a capacidade do país de produzir
eletricidade eólica, sendo 80% deste potencial no mar.
A JWPA estima que o país poderia dispor de 75 GW eólicos até 2050, o que representaria 20% de toda a energia elétrica produzida.
38 GW seriam fornecidos por parque eólicos terrestres e 37 GW por instalações offshore (19 GW de aerogeradores fixos e 18 GW de flutuantes).
Mais otimista, uma análise feita por um consultor independente – o francês Bernard Chabot – mostra que a capacidade eólica instalada do Japão poderia alcançar 78,5 GW até 2035. O estudo foi publicado pela Renewable International.
Além disso, uma gama de tecnologias de aerogeradores, especialmente os terrestres, já apresentam um custo do kWh equiparável (ou inferior) ao do kWh produzido por centrais termelétricas, em vários partes do globo.
O custo médio da energia eólica vai de 0,06 USD o kWh, na China e Ásia, a 0,09 USD na África, passando por 0,07 USD na América do Norte.
Os dados constam de um relatório sobre custo de produção de energia renovável em 2014, publicado em janeiro de 2015 pela Agência Internacional de Energia Renovável.
Assim, o Japão dispõe de condições bastante favoráveis para impulsionar a geração eólica país afora, visando um desenvolvimento semelhante ao alcançado pela energia solar fotovoltaica.
Fontes: Le Journal de l’Éolien, hors-série No 16, fevereiro de 2015
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