http://www.gwec.net/fileadmin/documents/NewsDocuments/Annual_report_2011_lowres.pdf
De acordo com o relatório do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), o mercado mundial de energia eólica deve dobrar entre 2012 e 2016. A projeção é de um acréscimo de 255 GW na capacidade atual.
Para o Brasil, o Global Wind Report Annual market update 2011 aponta boas perspectivas para a geração eólica no próximo quinquênio. Estima-se um crescimento médio anual de 40% até 2016, ante 8% do mercado global.
A capacidade de geração elétrica com a força do vento em nosso no país alcançou 1.325 MW (mega watt) no final de 2011, fornecidos por 63 parques eólicos.
O estudo do GWEC abrange 75 países, 21 deles com mais de 1.000 MW de capacidade eólica instalada. Em relação a outros emergentes, as projeções para o Brasil indicam um ritmo de acréscimo anual modesto até 2016: pouco mais de 1 GW, contra cerca de 4 GW previstos para a Índia.
A China chegou a agregar quase 19 GW em 2010 e pouco menos de 18 GW em 2011; nos próximos 4 anos, deve acrescentar à sua capacidade de geração eólica 100 GW.
Na zona do euro, o mercado de energia eólica tende a estabilizar-se; destaque para o fraco desempenho na Espanha e a boa expansão na Alemanha em 2011.
No conjunto dos países norte-americanos (Estados Unidos, Canadá e México), novas instalações não devem totalizar 50 GW ao final de 2016.
Até 2015, o Brasil deverá alcançar a 10ª posição em termos de capacidade eólica instalada. Segundo o relatório da GWEC, ainda temos um potencial de 350 GW para ser explorado.
Em 2011, novos empreendimentos de geração eólica executados no país totalizaram 276 MW, assim distribuídos: 4 projetos no Rio Grande do Sul (82 MW), 3 na Bahia (90 MW) e 4 no Rio Grande do Norte (104 MW).
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