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A
geração de energia com fontes renováveis representou 20,2% da matriz elétrica
planetária em 2011. Combustíveis fósseis responderam por 67,9%, energia nuclear
11,7% e combustão de dejetos não renováveis 0,2%.
Embora
a eletricidade de origem renovável tenha avançado pouco (0,4 ponto percentual)
entre 2010 e 2011, o crescimento anual médio nos onze anos anteriores foi
substancial: 4,5%. No mesmo período, a produção de energia elétrica de origem
fóssil cresceu 4,1%, a geração convencional (hidráulica) 3,1% e a nuclear -
0,3%.
Entre
as principais fontes renováveis (exceto hidráulica) usadas para gerar
eletricidade em 2011, a eólica foi predominante, com 53%, seguida por biomassa
(32%), geotérmica (8,2%) e solar (7,2%).
A
participação de cada tipo de fonte em relação ao total de eletricidade limpa
produzida em 2011 e a quantidade de energia gerada por cada uma delas (menos
hidráulica) de 1998 a 2011 são mostradas na figura abaixo.
Adaptado de http://www.energies-renouvelables.org/observ-er/html/inventaire/pdf/14e-inventaire-Chap01-Fr.pdf
Entre
2001 e 2011, a geração elétrica com fontes renováveis não convencionais cresceu
quase 5 vezes mais que a hidráulica; um avanço anual médio de 14,4% contra
3,1%.
Destaque
para a solar, que cresceu em média 45,8% por ano, no período, seguida por
eólica (28,3%) e biomassa (7,5%). A participação de fontes limpas não
convencionais na matriz elétrica global passou de 1,5%, em 2001, para 4%, em 2011.
Em
2011, a China tornou-se o maior produtor mundial de eletricidade, superando os
Estados Unidos em 8,4%. O país asiático foi também o que mais eletricidade
limpa gerou. Os chineses produziram 41,5% a mais de eletricidade limpa do que
os americanos.
É
claro que esses números tem valor apenas simbólico, já que em termos per capita
a produção elétrica americana supera amplamente a chinesa. Mas não deixa de ser
um marco importante no avanço chinês pelo domínio energético.
Os
dados acima são do 14o inventário da produção elétrica mundial com
fontes renováveis, da Observ’ER, publicado no final de 2012.
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