Instalação
solar térmica em telhado na cidade de Frankfurt (Alemanha). FOTO: Wagner Solar/Le Journal des Énergies Renouvelables Nº
221, 2014.
Inventário
do EurObserv’ER sobre o setor solar
térmico no bloco europeu EU-28 revela que a área nova de
coletores caiu de quase 3,5 milhões de m2, em 2012, para 3.027.532 m2, em 2013.
Coletores
solares planos com cobertura de vidro dominaram o setor, com 86,5% de toda a superfície
adicional instalada.
A
Alemanha segue líder em novas instalações, com cerca de 1,04 milhão de m2 de
coletores, seguida por Itália (297 mil), Polônia (274 mil), Espanha
(233 mil) e França (228 mil), em números redondos.
A
quantidade de coletores instalados no bloco europeu vem caindo ano a ano, desde
2008. A área nova recuou no último ano em 4 dos 5 maiores mercados: na Alemanha, com menos
130 mil m2, Itália (- 33 mil), Polônia (- 28 mil) e França (- 54 mil).
A
Espanha, que estava em 6º lugar em superfície solar adicional em 2012, passou para a
4ª posição em 2013, com um tímido avanço de 3 mil m2.
A
área acumulada de coletores no EU-28 alcançou pouco menos de 44.844.979 m2, um recorde de instalações feitas em 2008, ano em que
a área adicional atingiu 4,6 milhões de m2.
No topo do ranking, a
Alemanha, com um total de pouco mais de 17 milhões de
m2, seguida pela Áustria (5,0), Grécia (4,1), Itália (3,7) e Espanha (3,2).
Quando
o critério é área de coletores por habitante, Chipre lidera, com 0,79
m2/hab., seguido por Áustria (0,60), Grécia (0,38), Alemanha (0,21) e Dinamarca
(0,15).
O
Brasil tem 8,3 milhões de m2 de coletores solares, mas, em termos per capita,
apresenta um índice muito baixo se comparado ao dos países europeus. Com 0,041
m2/hab., perde para a Bélgica, Suécia e Holanda, entre outros países com
incidência de radiação solar bem menor.
Em 2013, a produção de
calor com energia solar no bloco EU-28 foi de 2 Mtep (milhões de
toneladas de petróleo), o que representa 31% da meta fixada para 2020.
Se
não forem adotadas políticas nacionais e europeias efetivas, a União Europeia alcançará apenas metade dos objetivos
dos Planos de Ação dos Estados-membros para fomentar as energias
renováveis no continente, estima o EurObserv’ER.
Fonte: Le Journal des Énergies Renouvelables Nº 221, maio-junho 2014
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