domingo, 30 de novembro de 2025

COP30 resulta em acordo mínimo e negligencia urgência climática

Texto final foi considerado modesto por especialistas do clima, principalmente por não definir metas para redução de energia fóssil

Militantes ecologistas protestam em Veneza contra “acordo mínimo” sobre transição energética resultante da COP30. https://www.lapresse.ca/actualites/environnement/2025-11-22/venise/le-grand-canal-teint-en-vert-par-des-militants-ecologistes.php

Apesar do contexto favorável e de uma histórica mobilização da sociedade civil local, a COP brasileira repetiu as precedentes, entregando compromissos pouco ambiciosos face à urgência climática.

Não houve consenso entre os 194 países participantes da Conferência das Partes de Belém (COP30) para acelerar a substituição de combustíveis poluentes por energia renovável, como proposto pelo governo brasileiro.

domingo, 9 de novembro de 2025

Com o semáforo da crise climática no amarelo há pelo menos 10 anos, o que esperar da COP30?

Limite para elevação da temperatura planetária fixado pelo Acordo de Paris está cada vez mais longe de ser alcançado

https://www.heraldo.es/noticias/sociedad/2025/11/07/diez-anos-acuerdodiez-anos-acuerdo-paris-que-se-espera-cop30-cumbre-cl.html

A 30a Conferência Partes (COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que começa amanhã em Belém, tem como principal desafio retomar o engajamento dos países para conter o aquecimento global. Um compromisso assumido na COP21, realizada na capital francesa em 2015.

O desafio foi lançado pelo presidente Lula na última sexta-feira: "O mundo ainda está distante de atingir o objetivo do Acordo de Paris".

domingo, 1 de dezembro de 2024

A 6ª Grande Extinção: 10 anos depois do relato alarmante de Kolbert, o que fizemos para evitá-la?

Jornalista norte-americana trouxe à luz relatos científicos reveladores do caráter apocalíptico da extinção de espécies que o planeta está vivendo

Capa da edição francesa de A Sexta Extinção - Como o Homem destrói a vida (Ed. La librairie Vuibert, 2014). FOTO: Antonio Pralon (Mãos: Elena Ladonkina)

Uma década depois da catástrofe anunciada por Kolbert, ainda podemos evitar esta extinção em massa das espécies? Parte da resposta foi dada pela ciência no ano passado.

Cientistas das universidades de Stanford (EUA) e Autônoma (México) estimam que a sexta extinção em massa “está eliminando espécies 35 vezes mais rápido que no último milhão de anos sem o impacto de ações humanas”, conforme divulgaram em seu estudo (pnas.org).

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Mundo Multipolar: nova moeda para comércio entre países do BRICS simboliza estabilidade e ética, diz filósofo europeu

Para Marc Luyckx, estrutura do bloco foi concebida para impedir dominação de um Estado sobre outro

Composições do G7 e do BRICS, com novos países membros a partir de 2024. https://www.statista.com/chart/30672/brics-expansion-map/

Em entrevista ao canal YouTube Uneek24 no último dia 28, o filósofo belga e PhD em Teologias Russa e Grega, Marc Luyckx Ghisi, analisa o fim da hegemonia do dólar -como moeda exclusiva do comércio internacional- preconizado pelo bloco formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS).

“Uma moeda é um símbolo que possibilita trocas; ela pode representar segurança, como o dólar no âmbito do Bretton Woods -acordo que instaurou o sistema monetário baseado na moeda americana com lastro em ouro e vigorou entre 1945 e 1975-, mas também pode simbolizar dominação, como o que veio em seguida, com a imposição [pelos EUA] do ‘petrodólar’ como única moeda que os países podiam usar para importar petróleo”, explica Luyckx.