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A China foi o país que mais emitiu gases de
efeito estufa (GEE) em 2012. É o que aponta o relatório
da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgado na semana
passada.
Graças ao maior uso de fontes renováveis e à
melhoria da eficiência energética, este foi o menor aumento anual de emissões
de GEE em terras chinesas nos últimos dez anos, diz o documento Redrawing the Energy-Climate Map.
Em relação a 2011, foram mais 300 milhões de toneladas
de GEE despejados pela China e 70 milhões pelo Japão, os dois maiores vilões da
poluição atmosférica global.
Já os Estados Unidos e a Europa reduziram suas
emissões em 200 e 50 milhões de toneladas, respectivamente. Nos EUA, isto
ocorreu principalmente devido à substituição de carvão por gás natural nas usinas
termelétricas.
No velho continente, o baixo crescimento
econômico e o avanço de energias renováveis foram os responsáveis pela queda, embora
em alguns países as emissões tenham aumentado.
O setor energético responde por cerca de 2/3 das emissões totais de GEE; mais de 80% da energia consumida no planeta é gerada por combustíveis fósseis.
Em contraste à redução observada nos EUA e na
União Europeia, os países fora da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico) respondem hoje por cerca de 60% das emissões globais, ante 45% em
2000.
O relatório da AIE sugere que, mantido o atual
ritmo de emissões de GEE, a temperatura global da atmosfera cresceria entre 3,6
ºC e 5,3 ºC até o final do século, colocando em risco a meta recomendada pela
ONU, de limitar este aumento em 2 ºC.
Apesar da constatação de que as emissões não
param de crescer nos últimos anos (especialmente no setor de energia), a AIE
defende que ainda seja possível manter o aumento da temperatura global dentro
da margem fixada.
Para isso, é preciso adotar até 2020 um conjunto
de medidas; entre elas: dobrar a participação de fontes
renováveis na matriz energética planetária, fomentar medidas de eficiência
energética, limitar o uso de usinas de carvão de baixa eficiência, reduzir pela
metade as emissões de metano na indústria petrolífera, e suprimir
gradativamente os subsídios aos combustíveis fósseis.
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