http://www.renewableenergymagazine.com/article/a-overly-burdensome-bureaucracya--hindering-pv
Graças
ao avanço do mercado solar fotovoltaico na China, Estados Unidos e Japão, a capacidade
nova instalada no mundo em 2012 foi praticamente a mesma que em 2011, em torno de 30
GWp.
Já
na União Europeia, a potência adicionada no ano passado recuou 25% em
relação ao ano anterior. Os 27 países que formam o bloco europeu (EU-27) responderam
por 55% do mercado fotovoltaico em 2012, ante 75% em 2011.
Se
por um lado a potência fotovoltaica instalada em todo o mundo superou a
simbólica marca dos 100 GWp (giga-watt-pico) no final de 2012, pela primeira vez desde 2006 o mercado europeu desacelerou, perdendo espaço para os mercados americano e
asiático.
Em
2012, a China agregou à sua capacidade instalada mais 4,5 GWp, os Estados Unidos
3,3 GWp e o Japão 2,5 GWp. O país mais populoso do globo deve se tornar ainda
este ano o maior mercado fotovoltaico do planeta. O governo chinês
espera que o país adicione mais 10 GWp em 2013 e visa uma capacidade acumulada
de 40 GWp até 2015.
Contrastando com as boas perspectivas dos mercados asiático, americano e outros
(Índia e América Latina), o mercado fotovoltaico europeu patina.
Nos últimos três anos, o avanço do setor no EU-27 deveu-se, em grande parte, a investimentos especulativos, que tiravam proveito da diferença entre a alta remuneração (garantida por subvenções) da energia limpa vendida e os expressivos ganhos de eficiência (redução dos custos de produção).
Nos últimos três anos, o avanço do setor no EU-27 deveu-se, em grande parte, a investimentos especulativos, que tiravam proveito da diferença entre a alta remuneração (garantida por subvenções) da energia limpa vendida e os expressivos ganhos de eficiência (redução dos custos de produção).
Resultado: vários governos retrocederam em suas políticas de incentivo
(França, Espanha e Grécia, entre outros), inclusive taxando investimentos de
forma retroativa (República Checa e Bulgária), o que pode explicar a queda de 27% na participação da
União Europeia no mercado fotovoltaico global, entre 2011 e 2012.
Do
total acumulado no planeta (101 GWp) em 2012, quase 68% estão nos países do
EU-27. No ranking europeu, a Alemanha (líder mundial), fechou o ano passado com
32,4 GWp, seguida por Itália (16,2), Espanha (4,5), França (4,0), Bélgica (2,6),
República Checa (2,0), Reino Unido (1,7), Grécia (1,5), Bulgária (0,9) e
Eslováquia (0,5).
Em
termos de quantidade de energia gerada pela conversão direta da luz solar,
as posições no top ten do EU-27 se
mantém inalteradas, embora com uma discrepância enorme entre a líder Alemanha, com 28 mil GWh
e a Eslováquia, com 500 GWh.
Já
em potência fotovoltaica por habitante, as posições no ranking mudam; França e Reino Unido cedem lugar para Eslovênia e Luxemburgo. Neste caso, a disparidade entre os top ten é bem menor:
Alemanha (400 Wp/hab), Itália (269), Bélgica (240), República Checa (192),
Grécia (137), Bulgária (127), Eslovênia (106), Espanha (98), Eslováquia (96) e
Luxemburgo (90).
Fonte: Le Journal du
Photovoltaïque hors-série Nº 9, Abril
2013
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