quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Biocombustíveis: consumo na União Europeia avança 2,9% em 2012

Levantamento da EurOberserv’ER confirma tendência de baixo crescimento dos últimos anos

Usina de gaseificação desenvolvida pela Air Liquide e o Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT), Alemanha, que produz metanol a partir de palha (FOTO: KIT/Karlshuer Institut für Technologie). Le Journal des Énergies Renouvelables Nº 216, julho-agosto 2013

Em 2012, os países europeus (bloco UE-27) consumiram 400 mil toneladas equivalentes de petróleo (tep) de biocombustíveis a mais que em 2011, alcançando 14,4 milhões de tep. 

Apesar do avanço tímido no consumo, a taxa de incorporação do carburante verde em transportes no ano passado foi superior à registrada em 2011 (em relação a 2010): 4,7% ante 3%.

O ritmo de aumento da produção de biocombustíveis declinou consideravelmente a partir de 2010, já que nos cinco anos anteriores a taxa média de crescimento anual foi de 35%. 

A distribuição, em conteúdo energético por tipo de biocombustível, do consumo de carburante verde no setor de transportes do UE-27 em 2012 foi a seguinte: 79,1% biodiesel, 19,9% bioetanol, 0,5% óleo vegetal e 0,5% biogás. 

A campeã no consumo de biocarburante foi a Alemanha, com 3,0 milhões de tep, seguida por França (2,7), Espanha (1,9), Itália (1,4), Reino Unido (0,90), Polônia (0,89) e Suécia (0,59).

A França ficou em primeiro lugar no consum0 de biodiesel: 2,3 milhões de tep, contra 2,2 da Alemanha. O país gaulês registrou em 2012 uma das maiores taxas de incorporação de biocarburante em transportes: 12%. 

Sétimo no ranking, o país escandinavo almeja 100% de sua frota de veículos rodando com combustível renovável até 2030; neste setor, a Suécia incorporou mais 7,8% de biocombustíveis em 2012. 

Dos 27 países do bloco, 14 aumentaram o consumo de biocombustível no ano passado em relação a 2011 (entre eles, França, Espanha, Suécia e Finlândia), 10 reduziram (Reino Unido, Polônia, Hungria e Itália) e os demais não agregaram nenhum combustível verde (Malta e Estônia) ou não forneceram dados (Romênia).

Entre os países do top ten que tiveram as maiores reduções na taxa de incorporação de combustível verde em seus veículos, destaque para o Reino Unido, com 16%. 

Fonte: Le Journal des Énergies Renouvelables Nº 216, julho-agosto 2013

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