terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Brasil tem a 4ª matriz energética mais limpa do mundo

Em 2013, país avançou 5 posições no ranking global de geração eólica

Parque eólico de Trairi, no Ceará, de 115 MW, instalado pela Tractebel Energia (do grupo GDF Suez) e inaugurado em 2014 
http://www.enerzine.com/3/17137+parc-eolien---gdf-suez-met-en-service-une-capacite-de-115-mw-au-bresil+.html

Com a quarta maior participação de fontes renováveis na produção interna de energia, o Brasil deve agregar à sua capacidade instalada mais 6 GW eólicos em 2015. 

Isto representará uma taxa anual de expansão desta fonte maior que a da Alemanha (3ª maior potência eólica) e menor apenas que a da China (1ª).

Os dados foram publicados no início do mês, pelo Ministério de Minas e Energia (MME). 

De acordo com o boletim Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia (anos 2011/12/13) do MME, a produção brasileira de energia renovável em 2012 só foi inferior à da China (160% maior que a nossa), Índia (+ 64%) e EUA (+ 7%). 

7ª maior economia e 7º maior consumidor de energia do planeta, o Brasil aumentou sua participação nas emissões globais de CO2, graças à intensificação do uso de combustível fóssil na geração elétrica e da desflorestação. 

O país subiu de 14º para 12º no ranking dos mais poluidores (2012) – reflexo do regime hídrico desfavorável à geração hidrelétrica e do aumento do desmatamento na Amazônia – e passou de 40º para 29º entre os que mais usaram energia fóssil para produzir eletricidade. 

Com 385 TWh (tera watt hora) hídricos produzidos em 2013, o Brasil cedeu o 2º lugar neste quesito ao Canadá (com 394 TWh), mas permaneceu à frente de Estados Unidos, Rússia, Índia e Noruega. 

Com base nos dados de 2011, perdemos a 9ª posição mundial em capacidade total instalada para a Itália, que registrou 118 GW ante 117 GW do Brasil. 

Em 2013, a capacidade eólica superou a nuclear instalada no Brasil (2,2 GW x 2,0 GW), embora a produção de energia com a força dos ventos tenha sido 440 vezes maior que a de nossas usinas nucleares. 

Em 2012, a participação de fontes renováveis na matriz energética nacional foi de 42,6%, uma taxa inferior apenas à de três países com PIB per capita maiores que o do Brasil (todos com populações bem menores que a nossa): Noruega (4,9 milhões), Gabão (1,6 milhão) e Islândia (300 mil). 

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