Mamalluca:
um dos observatórios turísticos mais antigos, situado em Vicuña, na região
central do Chile
http://www.campografia.cl/observatorio-mamalluca/
Estrelas
se tornam grandes estrelas do turismo chileno. Além
de deslumbrantes paisagens desérticas e nevadas, o país andino tem um céu privilegiado e 24
observatórios abertos ao visitante.
Observar
constelações, planetas e crateras lunáticas pode ser o programa ideal para uma
noite de verão, como alternativa a lugares de praia iluminados
artificialmente.
O
“astroturismo” ganha força no Chile, com mais adeptos a cada ano. A atividade
não se restringe aos que tem conhecimentos em astronomia. Olhar um céu repleto
de estrelas através de potentes lentes já é um espetáculo para qualquer leigo.
Da
região de Antofagasta (no norte) à do Biobío (no sul), são muitas as possibilidades
de visitação aos observatórios. A maior parte deles se concentra na região
central, nas proximidades de La Serena e Vicuña.
Um
dos mais antigos, o Mamalluca (foto), foi criado por um grupo de amadores da
astronomia, que receberam equipamentos doados pelo observatório científico
internacional El Tololo, situado perto de La Serena.
“O
Chile concentrará 70% da capacidade astronômica do mundo na próxima década. Um
país com tamanho potencial de pesquisa nesta área e uma qualidade de céu excepcional
precisa consolidar o turismo astronômico para aproximar este potencial não só
do cidadão chileno, como dos turistas estrangeiros”, diz Eduardo Hardy, diretor
de uma organização de universidades gestoras de observatórios.
Não
à toa foi recentemente lançado o “Plano Astroturismo Chile”, um projeto governamental
para fomentar ofertas nesta área, desde observatórios turísticos, passando por
hotéis temáticos, até a realização de atividades para eventos astronômicos
especiais, como eclipses.
Ao
visitante que desembarca na capital, não é preciso ir muito longe para
desfrutar do astroturismo. Em San José de Maipo, há poucos quilômetros de
Santiago, fica o observatório Pailalén, onde é possível combinar astronomia com
gastronomia.
Equipado
com modernos telescópios, o Pailalén permite observações diretas espetaculares
e dispõe de um restaurante que se transforma num planetário, com diferentes “céus”
para ambientar o jantar.
A
sessão de observação sai por 40 dólares ou 65 dólares, se o cliente optar por
incluir uma oficina de astrofotografia.
Fonte: Jornal El
Mercurio, 22 de janeiro de 2015
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