Stéphane
Charbonnier (Charb), diretor do
semanário satírico francês Charlie Hebdo, morto no atentado de hoje
http://www.lalibre.be/actu/international/charlie-hebdo-l-incroyable-premonition-du-dessinateur-charb-54ad24183570d587e328c30e
Além de outras oito pessoas, morreram no ataque terrorista à redação do Charlie Hebdo seu editor-chefe, Stéphane Charbonnier (o Charb,
47 anos) e mais três célebres cartunistas: Jean Cabut (o Cabu, 76 anos), Bernard Verlhac (o Tignous, 58 anos) e Georges Wolinski (80 anos).
O
número desta semana, publicado hoje, traz uma charge assinada por Charb, que revelou-se
premonitória.
Destino:
última charge de Charb dizia “ATÉ AGORA NENHUM ATENTADO NA FRANÇA”, e um caricato
terrorista declarando “Calma!”, “Até o final de janeiro apresentamos
nossos votos de ano novo”
http://www.lalibre.be/actu/international/charlie-hebdo-l-incroyable-premonition-du-dessinateur-charb-54ad24183570d587e328c30e
Autor
de inúmeros cartuns polêmicos, o diretor do semanário parisiense já havia sofrido
várias ameaças, desde a reprodução de caricaturas de Maomé, publicadas em 2006
por um jornal dinamarquês.
Em
novembro de 2011, a sede do Charlie Hebdo foi destruída por extremistas, que
atearam fogo às suas dependências, em reação à publicação de uma charge alusiva ao triunfo do partido islâmico nas eleições da Tunísia . Desde então, o diretor do jornal, Charb, vivia sob escolta policial.
Em
entrevista ao Le Monde, em 2012, Charb falava do seu dia a dia, desde que tornou-se alvo de
extremistas: “Não tenho filhos, nem mulher, nem carro, nem crédito. Pode
parecer pomposo o que vou dizer, mas prefiro morrer de pé do que viver de joelhos”.
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