Parque
eólico de Watney, no Reino Unido, no Mar da Irlanda
O
avanço da potência eólica mundial em 2018 foi consistente, apesar da pequena
redução (4%) em relação a 2017.
De
fato, a capacidade nova anual instalada para geração eólica vem decaindo nos
últimos 4 anos: foi de 63,8 GW em 2015, 54,9 GW em 2016, 53,5 GW em 2017
e 51,3 em 2018.
Mas
sem dúvida, a eólica é ainda a fonte renovável não convencional que mais tem
contribuído para a necessária transição energética em prol de uma economia de baixo
carbono.
O
Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) prevê que a
capacidade instalada no mundo até o presente avance cerca de 50% nos próximos 5
anos, o que significa mais 300 GW de fonte limpa na matriz energética global.
Portanto,
a eólica pode alcançar uma capacidade instalada global de 900 GW até 2024. Já a
projeção para a capacidade solar fotovoltaica atingir 600 GW é para 2030.
O
desenvolvimento consistente desta fonte renovável em todos os continentes
deve-se à crescente competitividade do setor, que opera com custos cada vez
menores, e com base em contratos previsíveis de compra de eletricidade
comercial.
Mas no curto prazo, o incentivo governamental ainda desempenhará papel importante no fomento de novas instalações de energia eólica.
O
GEWC identificou três tendências que sustentam o avanço do mercado eólico no
mundo, à parte das regulamentações e metas de governos: 1) o aprimoramento dos
modelos comerciais, que estimulam a concorrência; 2) a instalação
de capacidades novas por empresas que investem em mercados incipientes; 3) o
desenvolvimento de novos mercados para centrais de geração híbrida.
Em
2018, a China instalou 21,2 GW terrestres, representando 45% de todas as
instalações onshore, e 1.8 GW em aerogeradores marítimos, com 40% do total neste
segmento, seguida pelo Reino Unido, que ampliou sua capacidade offshore em 1,3
GW, e Alemanha (+ 1,07 GW).
Com
uma capacidade total instalada de 206 GW, o maior país da Ásia lidera o mercado
eólico desde 2008, seguido pelos Estados Unidos, com um total de 96 GW, tendo ampliado
sua capacidade onshore no ano passado em 7,6 GW.
O
Brasil aparece na 5ª posição em capacidade eólica adicional instalada em 2018,
com 1,9 GW, atrás da Índia (+ 2,2 GW) e Alemanha (+ 2,4 GW).
Fonte: GWEC Global Wind Report 2018 (Abril de 2019)
Bardzo ciekawie napisane. Fajny artykuł.
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