Resultado
foi obtido no terceiro trimestre de 2019, com quase 2 GW de capacidade
adicional em operação no período
Parque
eólico em Papalote Creek, no Texas. FOTO: Bob Owen,
Staff / San Antonio Express-News
De vento em popa vai a energia eólica nos Estados Unidos. Às vésperas da divulgação de dados sobre a capacidade instalada em 2019, sabe-se que serão números auspiciosos.
Até o final de setembro do ano passado, o país registrava um recorde de instalações em construção (mais de 46,5 GW), com metade dessa potência em estágio avançado e quase 6 GW em projetos eólicos offshore.
A
moderna indústria eólica norte-americana nasce na Califórnia na década de 1980,
mas cresce lentamente até 2008, quando experimenta seu primeiro boom.
No
início daquele ano, os EUA registravam uma capacidade instalada de 25 GW. Onze
anos depois, alcançou 100 GW ou quase 60% da capacidade total do Brasil, que chegou a 170 GW em 2019.
O
marco histórico dos 100 GW registrados recentemente nos Estados Unidos equivale a uma potência superior
à demanda elétrica anual dos estados da Califórnia e New Jersey somados, ou ao consumo anual de 32
milhões de residências.
“100
gigawatts de potência não é apenas um número, é o resultado de 40 anos de
criatividade e trabalho de mais de 114 mil pessoas empregadas diretamente na
indústria eólica”, disse o CEO da AWEA, Tom Kiernan.
A
Associação Americana de Energia Eólica (AWEA, na sigla em inglês) publica
trimestralmente um relatório de mercado, e deve divulgar nos próximos dias os
dados do 4º trimestre e o balanço global da indústria eólica norte-americana em
2019.
Além
de fornecer energia limpa para 32 milhões de lares, o mercado eólico sustenta
500 fábricas nos EUA e entrega mais de 1 bilhão de dólares em receitas para
comunidades rurais e estados, declarou Kiernan.
À
medida em que cresce a energia eólica em todo o país, mais benefícios
econômicos e ambientais são entregues. Na última década, a inovação tecnológica
na seara do vento conseguiu reduzir os custos em 69%, contribuindo para uma redução do preço da energia elétrica consumida em residências e empresas
norte-americanas.
Sem
falar na consequente redução das emissões de carbono atmosférico e na preservação
do suprimento de água potável e de uso em agricultura. Os 100 GW de potência
eólica equivalem a 240 milhões de toneladas equivalentes de CO2 evitadas ou
cerca de 13% das emissões totais do setor energético dos EUA.
O
último relatório da AWEA revelou precisamente uma capacidade eólica instalada
de 100.125 MW, gerados por 57.700 turbinas, distribuídas em 41 Estados e 2
territórios norte-americanos.
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