Adaptado
de http://www.quantocustaenergia.com.br/quantocusta/quanto-custa/quanto-custa-quanto-custa-a-energia-eletrica-para-a-industria-no-brasil-sistema-firjan.htm
O
levantamento anual do custo da energia elétrica para a indústria no
Brasil aponta o valor médio de R$ 301,66 por MWh, cinco vezes mais que na Argentina.
A tarifa brasileira é 12% maior que a média praticada nos 28 países analisados (gráfico). Os dados são do Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e foram divulgados no último dia 16.
A tarifa brasileira é 12% maior que a média praticada nos 28 países analisados (gráfico). Os dados são do Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e foram divulgados no último dia 16.
Na América do Sul, só a Colômbia tem um custo de energia elétrica maior que o nosso; a energia aqui é 2,4 vezes mais cara que nos Estados Unidos.
Entre
os países europeus avaliados, França e Holanda são os que tem a menor
tarifa, 38% do valor da energia na Itália (a mais cara da União Europeia) e 63%
do preço praticado no Brasil. O custo da energia brasileira é, ainda, maior que
o da Espanha, Alemanha, Reino Unido e Bélgica.
No
ranking nacional, o estado onde a energia é mais cara é o Mato Grosso; a menor
tarifa elétrica para o setor industrial é a do Amapá.
No
Rio de Janeiro e Minas Gerais, os dois maiores parques industriais depois de
São Paulo, o custo da energia é bastante alto; estão respectivamente na 4ª e 7ª
posição, entre os 27 estados da federação.
No
Sul, a energia mais barata é a do Rio Grande do Sul; a mais cara é a de Santa
Catarina, onde a tarifa é em média 26% maior que a fornecida à
indústria gaúcha.
Estado
mais desenvolvido do Nordeste, Pernambuco (12ª posição) tem a 2ª tarifa mais
cara da região – 11% maior que a de São Paulo (15ª) –, o Maranhão tem o custo mais
alto.
Ceará,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe, Alagoas e Bahia praticam preços
similares; nesses estados, a maior diferença entre tarifas é de 10%.
Não
há uma lógica entre o nível de desenvolvimento industrial e o custo da energia
para o setor. As diferenças de preços provavelmente se devem ao
tributo cobrado em cada estado. Juntos com impostos federais, este item
representa 27,1% da tarifa cobrada às indústrias.
Além dos tributos, mais
três itens compõem o custo da energia no Brasil: GTD (geração, transmissão e
distribuição), que representa 59,0% do valor final; “encargos setoriais”, 9,4%;
e perdas (técnicas ou não), 4,5%.
Outro
fator determinante do novo ranking brasileiro (vários estados
mudaram de posição, de 2013 a 2014) pode ter sido o forte uso de termelétricas no ano passado,
cujo MWh é bem mais caro que o MWh hidráulico. Estados com parque
industrial maior foram obrigados a gastar mais.
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