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Há
exatos 8 anos, às 15:30 de uma sexta-feira, após um terremoto de magnitude 8,9,
uma onda gigante destruiu reatores nucleares nas proximidades de Fukushima,
cidade da costa leste japonesa.
Não bastassem os milhares de mortos e desalojados ao longo do litoral da ilha de Honshu, vítimas do tsunami, a radioatividade vazada dos reatores continua fazendo vítimas no Japão. Em 2015, foram anunciadas oficialmente 15.894 vítimas fatais.
As catástrofes nucleares são classificadas de 1 a 7, de acordo com o nível de gravidade, na chamada escala INES (International Nuclear Events Scale), elaborada pela Agência Internacional de Energia Atômica e pela Agência para a Energia Nuclear.
A história dos acidentes em centrais de energia nuclear registra vários eventos graves, com três de nível 5 (Chalk River, Canadá, 1952; Windscale, Reino Unido, 1956 e Three Mile Island, EUA, 1979) e dois de nível 7: Chernobyl (URSS, 1986) e Fukushima (Japão, 2011).
O balanço atual da catástrofe de Fukushima é pesado, com graves consequências ambientais (maior contaminação radiativa de águas marinhas já registrada), sanitárias, materiais e humanas.
Oito anos depois do acidente, entre os prejuízos contabilizados destacam-se:
Não bastassem os milhares de mortos e desalojados ao longo do litoral da ilha de Honshu, vítimas do tsunami, a radioatividade vazada dos reatores continua fazendo vítimas no Japão. Em 2015, foram anunciadas oficialmente 15.894 vítimas fatais.
As catástrofes nucleares são classificadas de 1 a 7, de acordo com o nível de gravidade, na chamada escala INES (International Nuclear Events Scale), elaborada pela Agência Internacional de Energia Atômica e pela Agência para a Energia Nuclear.
A história dos acidentes em centrais de energia nuclear registra vários eventos graves, com três de nível 5 (Chalk River, Canadá, 1952; Windscale, Reino Unido, 1956 e Three Mile Island, EUA, 1979) e dois de nível 7: Chernobyl (URSS, 1986) e Fukushima (Japão, 2011).
O balanço atual da catástrofe de Fukushima é pesado, com graves consequências ambientais (maior contaminação radiativa de águas marinhas já registrada), sanitárias, materiais e humanas.
Oito anos depois do acidente, entre os prejuízos contabilizados destacam-se:
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1,12 milhões de m3 de água contaminada por radiatividade;
-
30 mil km2 de solo contaminado (mais de 8% do arquipélago);
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Cerca de 19.000 pessoas mortas;
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Entre 9.600 e 66.000 casos suplementares de câncer no Japão e em países “próximos”,
como os Estados Unidos;
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6.000 pessoas expostas à níveis perigosos de radiação;
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160 mil pessoas evacuadas;
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170 bilhões de euros gastos no desmantelamento dos reatores afetados, no atendimento
e indenizações às vítimas e na “descontaminação” ambiental.
Apesar dos números acima, o governo japonês tem chancelado “silenciosamente” o relançamento gradual da energia nuclear no país, ao mesmo tempo em que o foco da comunicação oficial volta-se para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
Enquanto isso, cientistas e ONGs não param de alertar sobre os perigos da energia nuclear, a exemplo do relatório The Global Crisis of Nuclear Waste, publicado recentemente pelo Greenpeace.
Quanto não se poderia investir em fontes renováveis para uma transição energética rumo a uma economia global de baixo carbono, com os recursos financeiros gastos na mitigação e prevenção de acidentes nucleares?
Fontes:
https://cdn.greenpeace.fr/site/uploads/2019/01/REPORT_NUCLEAR_WASTE_CRISIS_ENG_BD.pdfApesar dos números acima, o governo japonês tem chancelado “silenciosamente” o relançamento gradual da energia nuclear no país, ao mesmo tempo em que o foco da comunicação oficial volta-se para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
Enquanto isso, cientistas e ONGs não param de alertar sobre os perigos da energia nuclear, a exemplo do relatório The Global Crisis of Nuclear Waste, publicado recentemente pelo Greenpeace.
Quanto não se poderia investir em fontes renováveis para uma transição energética rumo a uma economia global de baixo carbono, com os recursos financeiros gastos na mitigação e prevenção de acidentes nucleares?
Fontes:
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