Mapa solar brasileiro: semiárido nordestino dispõe diariamente de uma irradiação solar média de 6 kWh por m2
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=85946378&langid=5
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A possibilidade de se ampliar em quase 2,5 vezes a área de coletores solares instalada no Brasil nos próximos quatro anos foi praticamente um consenso entre os participantes do Congresso Brasileiro de Aquecimento Solar (CB-SOLAR), ocorrido nos últimos dias 9 e 10 de novembro, em Campinas.
O evento – organizado pelo Departamento de Aquecimento Solar da Abrava, com apoio da Unicamp – contou com 250 participantes, entre especialistas, engenheiros, pesquisadores, gestores públicos e empresários.
Entre as estratégias para sair dos atuais 6,2 milhões e alcançar 15 milhões de m2 de coletores instalados em 2015, destaque para a nova fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, através do qual quase 42 mil casas foram equipadas com sistemas de aquecimento solar (SAS) ano passado.
Segundo a entidade gestora do programa, a Caixa Econômica Federal, a meta é entregar 860 mil habitações populares dotadas de SAS até 2014.
Outro aliado importante para garantir o aumento expressivo do setor de aquecimento solar é o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) Solar, do Inmetro, que deve ser reformulado em 2012.
A principal mudança no PBE Solar será a compulsoriedade de certificação de eficiência energética dos SAS, que deverá impulsionar a inovação tecnológica e propiciar maior acompanhamento do mercado e do controle de qualidade dos produtos. Atualmente são etiquetados 216 modelos de SAS, de 40 fabricantes, representando 52 marcas.
Outro aspecto importante para tornar factível a meta (de instalar mais 8,8 milhões de m2 de coletores em quatro anos) é a qualificação de mão de obra, a qual estará a cargo da Eletrobras – através da Rede Nacional de Cooperação em Energia Solar Térmica – que deverá capacitar 2,2 mil instaladores e gerar mais 6,3 mil empregos diretos.
A necessidade de se melhorar o perfil do mercado termossolar brasileiro foi outro ponto destacado no CB-Solar.
No Brasil, o segmento residencial responde por 76% e indústria, comércio e serviços por 24% do mercado de coletores. Já na Alemanha – país que contabilizou 14 milhões de m2 de coletores instalados em 2010 – essa distribuição é de 46% e 54%, respectivamente.
Ou seja, há um enorme potencial em nosso país para aplicações industriais e comerciais da energia solar térmica.
Fonte: http://www.newsflip.com.br/pub/abravadasol/index.jsp?edicao=2353
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