Coletores solares em prédio residencial de Berlim, Alemanha (FOTO: BSW-Solar/Upmann)
http://www.renewables-made-in-germany.com/en/start/solarenergie/solarthermie/ausblick.html
De
acordo com dados da Federação da Indústria Termossolar Europeia
(ESTIF, em inglês) divulgados este mês, o mercado solar térmico
europeu – que esteve retraído nos últimos anos – se manteve estável em 2011.
A capacidade solar térmica acumulada no continente foi de 26,3 GWth
(giga watt térmico). A Alemanha aportou 889 MWth , com mais 1.270.000 m2
de coletores solares instalados no ano passado. O país acumula uma área total de 15 milhões de m2 de coletores, menor apenas que a da China, que só em 2011 registrou 57 milhões de m2 em novas instalações.
Apesar do modesto avanço do mercado solar térmico alemão, sua forte participação no bloco europeu (35% do total) – somada ao crescimento do setor em outros países, como Polônia (+74%), República Checa (+29%) e Bélgica (+7%) – compensou o declínio em países com mercados importantes, como Itália (-15%), Espanha (-21%) e Portugal (-30%). Resultado global em 2011: - 1,3% em relação a 2010.
Em relação à capacidade acrescida no ano passado, fora a Alemanha, os top six foram: Itália (290,5 MWth), Espanha (187 MWth), Polônia (177,5 MWth), França (176 MWth), Áustria (161 MWth) e Grécia (161 MWth). A potência solar térmica no conjunto desses seis países (1,15 GWth) foi 4% menor do que a registrada em 2010.
Apesar do modesto avanço do mercado solar térmico alemão, sua forte participação no bloco europeu (35% do total) – somada ao crescimento do setor em outros países, como Polônia (+74%), República Checa (+29%) e Bélgica (+7%) – compensou o declínio em países com mercados importantes, como Itália (-15%), Espanha (-21%) e Portugal (-30%). Resultado global em 2011: - 1,3% em relação a 2010.
Em relação à capacidade acrescida no ano passado, fora a Alemanha, os top six foram: Itália (290,5 MWth), Espanha (187 MWth), Polônia (177,5 MWth), França (176 MWth), Áustria (161 MWth) e Grécia (161 MWth). A potência solar térmica no conjunto desses seis países (1,15 GWth) foi 4% menor do que a registrada em 2010.
Em termos demográficos, apenas o Reino Unido – um dos países europeus mais populosos – manteve-se bem abaixo do seu potencial de exploração do aquecimento solar. Já Áustria e Grécia permanecem como aqueles com a maior taxa de novas instalações per capita: respectivamente 27 m2 e 20 m2, por 1.000 habitantes.
A
figura abaixo mostra o peso do mercado solar térmico alemão, em relação aos mercados
dos seis países que mais investem no setor e dos outros que compõem o
bloco EU 27 mais a Suíça.
Evolução do mercado
de energia termossolar no bloco de 27 países europeus (EU 27) mais a Suíça, nos últimos
11 anos. Adaptado
de
http://www.estif.org/fileadmin/estif/content/market_data/downloads/Solar%20Thermal%20Markets%20in%20Europe%20-%20Trends%20and%20Market%20Stat.pdf
O
mercado alemão de equipamentos de aquecimento solar contribuiu para frear a
tendência de queda global do setor no conjunto dos 27 países do bloco europeu,
ancorado ainda em um forte programa de subsídios (“Marktanreizprogramm”), que
vem sendo reduzido desde dezembro de 2011.
Apesar
do impacto negativo da crise econômica que há três anos afeta a Europa, sua
indústria solar térmica registrou um crescimento anual médio de 3,9% e
9,0% nos últimos cinco e dez anos, respectivamente, diz o relatório da ESTIF.
O
presidente da ESTIF, Robin M. Welling, evoca uma recente pesquisa de opinião da
Comissão Europeia (Eurobarometer, Fev.
2011) para expressar seu otimismo em relação ao futuro do mercado solar
térmico europeu. A
enquete revela que 94% das pessoas desejam mais “energia solar” em seus países
e que 44% consideram essa fonte renovável a mais promissora para aplicações
térmicas nos próximos anos.
“Para
que essa imagem positiva favoreça o crescimento da indústria solar térmica
europeia, é preciso baratear custos, explorar novos mercados, diversificar as
aplicações (calor industrial e distrital, refrigeração e climatização), por
meio de grande investimento público e privado em P&D”, diz Welling.
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