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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Ranking Universitário Folha: UFMG é a melhor federal brasileira

Líder do Nordeste, UFPE passa de 10º para 11º lugar; UFRN avança sete posições, UFPB cai uma

https://www.ufmg.br/online/arquivos/018210.shtm

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desbancou a do Rio de Janeiro (UFRJ), como a melhor instituição federal do país, segundo o ranking 2014 de universidades da Folha (RUF). 

Foram avaliadas 191 universidades, nos quesitos ensino, pesquisa, mercado, inovação e internacionalização.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ranking latino-americano de universidades: UFPE é a número 1 do Nordeste, seguida por UFBA e UFC

Brasil lidera lista de instituto britânico com 9 instituições entre as 25 primeiras; no NE, a melhor é apenas a 39ª da AL 

UFPE: melhor universidade do Nordeste, segundo ranking QS, e a 39ª da América Latina
http://pedalandoeolhando.blogspot.com.br/2011/05/ufpe-e-mobilidade-individual.html

No ranking do instituto britânico Quacquarelli Symonds (QS), a Universidade de São Paulo (USP) foi classificada  como a melhor instituição de ensino superior da América Latina, entre as 200 avaliadas.

Já no Nordeste, a melhor foi a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), figurando entre as 40 instituições latino-americanas mais bem conceituadas. Na sequência, as federais da Bahia (UFBA), 59ª, Ceará (UFC), 84ª e Rio Grande do Norte (UFRN), 110ª. As da Paraíba aparecem longe no ranking: UFPB (120ª) e UFCG (121ª).

O ranking QS leva em conta os seguintes quesitos: reputação acadêmica das universidades e dos seus profissionais, artigos publicados, relevância das pesquisas na internet, tamanho e quantidade de alunos da universidade.

sábado, 31 de julho de 2010

UFPB é quarta melhor instituição de pesquisa do Nordeste

Na América Latina, maior universidade da Paraíba ocupa a 45ª posição; UFCG é a 76ª e UEPB a 175ª

De acordo com o ranking ibero-americano (SIR 2010) de produção científica divulgado recentemente, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) ficou no 93º lugar.

Sem as instituições espanholas e portuguesas no ranking, a UFPB fica na 45ª posição, e ocupa o 4º lugar entre as 21 instituições do Nordeste avaliadas, atrás das universidades federais de Pernambuco (1ª), Bahia (2ª) e Rio Grande do Norte (3ª). Nos rankings ibero-americano e latino-americano, a número 1 do Nordeste (UFPE) ficou em 45º e 19º, respectivamente.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pulmão de ar condicionado solar entra em operação na Paraíba

Maior campo de coletores solares já instalado no Nordeste é inaugurado em João Pessoa, como parte de projeto pioneiro na América Latina

FOTO: Antonio Pralon
Pesquisadores do Laboratório de Energia Solar (LES) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em parceria com a empresa Solar Tech, colocaram em operação no último dia 20 um campo de coletores solares especiais - de 120 m2 de área de captação - o qual é parte integrante de uma central de ar condicionado projetada para funcionar com até 70% de energia solar.

O sistema baseia-se em "adsorção" - processo oriundo da indústria química - onde um fluido interage com um meio poroso adsorvente, produzindo efeito frigorífico.

Segundo o coordenador do projeto, professor Antonio Pralon, o equipamento que acaba de entrar em operação é o "pulmão" do ar condicionado solar; é nele que os raios de sol são captados e transformados na energia que vai acionar os módulos adsorvedores - o "coração" do sistema, responsável pela produção de frio - explica o pesquisador.

O campo de coletores - instalado sobre um telhado de 220 m2 - é formado por 76 unidades de um coletor solar de alta eficiência, que alimentam com água quente um reservatório de 7 mil litros. O complemento de energia térmica necessária para o ar condicionado funcionar é fornecido por um pequeno aquecedor a gás.

FOTO: Antonio Pralon
De acordo com o professor Pralon, em dias de céu aberto a energia fornecida pelo gás equivalerá a cerca de 30% do total. A instalação piloto em desenvolvimento na UFPB fornecerá ar refrigerado para quatro salas de laboratório do Setor de Instrumentação e Controle do LES.

O projeto envolve diversas áreas da engenharia, como mecânica, elétrica e eletrônica, mas dele participam também pesquisadores com formação em física e informática. A equipe coordenada pelo professor Pralon conta com vários alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da UFPB, além de professores da própria UFPB e de outras instituições de ensino superior (UFS, Universidade Estadual de Pernambuco, IFET-PE e IFET-BA).

O projeto - único na América Latina - tem recebido apoio financeiro do Ministério de Ciência e Tecnologia, através do CNPq. A previsão do professor Pralon é de que até o final de 2011 o protótipo de ar condicionado solar do LES deverá estar em pleno funcionamento, com todos seus componentes interconectados e monitorados, dando início aos testes de campo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Aquecimento de água com energia solar

Revista Edificar No 2 Jan. 2010

Por Rogério Pinheiro Klüppel

Foi na Paraíba, onde o Sol nasce primeiro, que se realizaram os pioneiros estudos científicos sobre o aproveitamento da energia solar no Brasil. As pesquisas universitárias iniciadas em 1972 ajudaram a consolidar a indústria nacional de aquecedores, hoje com vários milhões de m2 de coletor solar instalados pelos telhados do Brasil.

Hoje em dia, instalar um aquecedor solar de água é a contribuição mais fácil que alguém pode dar ao esforço comum para exorcizar o fantasma do aquecimento global. Num país onde 6% da energia elétrica produzida era destinada ao chuveiro, cada metro quadrado de coletor solar instalado num telhado libera 56 m² de área de represas para gerar eletricidade para outros usos. Já se falarmos de aquecimento a gás, cada metro quadrado de placa coletora permite a economia anual de 55 kg de gás.




Coletores solares planos para aquecimento doméstico                                 (FOTO: Antonio Pralon)




Além das vantagens ambientais o aquecimento solar tem importantes atrativos econômicos, pois segundo a ANEEL, um aquecedor doméstico permite reduzir a conta de energia elétrica em mais de 25% nas residências classe A, enquanto pode chegar até 50%, no segmento de baixa renda. A economia com eletricidade permite o retorno do investimento feito na instalação num prazo inferior a três anos. Como um bom aquecedor solar tem uma vida útil bem superior a dez anos...
Piscinas residenciais ou de uso comunitário também podem ser aquecidas com energia solar. Se bem que o aquecimento de piscinas possa parecer um tanto supérfluo em cidades do litoral como J. Pessoa e Natal, em locais como Campina Grande, Gravatá, Caruarú, Areia e outros, isso se torna uma necessidade para permitir o uso da piscina durante o inverno.

Mas não só os moradores de casas podem usar aquecedores solares. Os condomínios verticais, hospitais e clínicas além dos setores de hotelaria e restauração também podem se beneficiar com o aquecimento solar para a água de banho e cozinha. O aquecedor solar do Restaurante Universitário da UFPB, instalado em janeiro de 2005 economizou ao longo daquele ano uma quantidade de óleo combustível equivalente ao seu custo. Esse é um exemplo do que o setor público tem a ganhar com a modernização dos equipamentos de uso comunitário como hospitais creches e escolas.

É de olho nessa economia de energia que a maioria dos municípios está contemplando o aquecimento solar nos projetos do novo plano habitacional “Minha Casa Minha Vida”.

O preço final de um aquecedor solar residencial varia entre R$ 2.000,00 e R$ 6.000,00 dependendo do tamanho, que varia com o número de usuários e também da qualidade do equipamento. Ao escolher um sistema é bom não esquecer que aqui, como em toda a construção civil, o investimento em durabilidade é amplamente compensado.

O Brasil, com sua enorme extensão de território sob clima tropical, tem muito a lucrar com a difusão do aquecimento solar. No Nordeste esse lucro vem mais rápido, pois aqui um metro quadrado de coletor solar aquece quase o dobro da água que poderia aquecer se fosse instalado num local como Curitiba, ou São Paulo. Na Paraíba, com quase 3.000 horas de sol anuais, um sistema de aquecimento solar pode trabalhar de graça o ano inteiro sem nunca usar o aquecedor de apoio.

Rogério Pinheiro Klüppel é Engenheiro Mecânico formado pela UFPB, com mestrado na PUC/RJ e doutorado no Departement d`Heliophysique da Université de Provence, na França. Foi professor universitário e coordenador do Laboratório de Energia Solar da UFPB. Atualmente, é empresário do setor de energia renovável

“Instalar um aquecedor solar de água é a contribuição mais fácil que alguém pode dar ao esforço comum para exorcizar o fantasma do aquecimento global”