Estudantes de doutorado e pesquisadores italianos manifestam 'solidariedade a todas as cores que estão defendendo a universidade pública na Itália'
Pesquisadores italianos do CERN: “com esta reforma, o futuro é um buraco negro”
http://www.adnkronos.com/IGN/News/Cronaca/Universita-ricercatori-italiani-sul-tetto-del-Cern
Após os protestos estudantis da semana passada – com a ocupação de monumentos históricos em várias partes da Itália – e de professores acampados no telhado de uma Faculdade no centro de Roma contra a reforma universitária proposta pelo governo, hoje se manifestaram pesquisadores italianos que atuam no CERN (Centro Europeu de Pesquisa Nuclear) em Genebra, Suíça.
Instalações universitárias de outras cidades (Milão, Veneza, Florença, Siena e Pisa) também se encontram ocupadas por estudantes e professores contrários à reforma.
Instalações universitárias de outras cidades (Milão, Veneza, Florença, Siena e Pisa) também se encontram ocupadas por estudantes e professores contrários à reforma.
O projeto de reforma em tramitação desagradou estudantes, professores e pesquisadores de várias universidades e centros de estudos da Itália.
Segundo a autora da proposta, a ministra da Educação Maristella Gelmini, trata-se de uma ampla reformulação do sistema de gestão das instituições de ensino e pesquisa.
Gelmini defende que “a melhora da qualidade do ensino e da pesquisa na Itália só acontecerá com a vinculação dos recursos a resultados, e com transparência nos processos de contratação de professores e pesquisadores”.
O projeto do governo Berlusconi prevê um corte drástico no orçamento do ensino superior e a supressão de mais de cem mil postos de trabalho – para docentes, pesquisadores e pessoal administrativo – até 2013.
O futuro da reforma deve ser decidido amanhã pela Câmara dos Deputados, onde o decreto-lei sobre o tema será votado em segundo turno; depois segue para última votação no Senado.
Estudantes, docentes e pesquisadores estão em vigília e prometem novas manifestações públicas, em várias cidades do país e da Europa, contra a Reforma Gelmini e por uma "universidade pública, livre e aberta".
Fonte: http://www.ilmessaggero.it/articolo.php?id=128626&sez=HOME_SCUOLA
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