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Os dados constam da nova edição dos Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo - 2010, publicada este mês pela Fapesp. De todo investimento em P&D feito no Brasil em 2008, 45,3% foi no estado de São Paulo.
O investimento
em P&D em São Paulo foi 1/3 maior que o do país como um todo, em
relação aos respectivos PIBs em 2008, e maior que o de países como Portugal,
China, Irlanda, Espanha e Itália (Fig. 1).
Mas ficou atrás dos tigres asiáticos Coréia do Sul e Taiwan e dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), que é de 2,3% do PIB regional (Fig. 1).
Mas ficou atrás dos tigres asiáticos Coréia do Sul e Taiwan e dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), que é de 2,3% do PIB regional (Fig. 1).
Figura 1.
Gastos com P&D em relação ao PIB 2008 (em %) de 28 países mais OCDE
O setor
privado contribuiu com quase 62% do investimento total em P&D, enquanto as
agências de fomento (federais e estadual) arcaram com cerca de 9% e as universidades
e institutos de pesquisa com o restante (29%).
Nos
demais estados da federação, o gasto privado médio em P&D foi de 38%,
enquanto o aporte federal foi de 53% ante apenas 13% em São Paulo.
As
empresas paulistas tiveram mais pesquisadores que as instituições de ensino
superior (IES) e os institutos de pesquisa juntos (Fig. 2). O contingente total
de pesquisadores em 2008 foi de quase 63 mil, um aumento de 66% em relação ao
estimado em 1995.
São Paulo tem mais pesquisadores em empresas e uma taxa de conclusão no ensino superior maior que a Espanha, diz o relatório.
São Paulo tem mais pesquisadores em empresas e uma taxa de conclusão no ensino superior maior que a Espanha, diz o relatório.
Figura 2.
Evolução da quantidade de pesquisadores no estado de São Paulo
No ensino
superior brasileiro, a “taxa bruta de matrículas” (razão do total de matrículas pela
população entre 18 e 24 anos), em números redondos, passou de 11% para 19%, de
1999 a 2006, enquanto no estado de São Paulo a evolução foi de 15% para 24% no
mesmo período.
Em
relação à pós-graduação, entre as universidades que formaram 75% dos doutores
brasileiros em 2007 (9.919), as IES paulistas (USP, Unicamp, Unesp, PUC e Unifesp)
responderam por 41% das titulações (Fig. 3).
Figura 3.
Universidades que mais formaram doutores no Brasil em 2007
O
indicador de produção científica mostra que, entre as 15 instituições brasileiras
que mais publicaram entre 2002 e 2006, as paulistas foram responsáveis por 51%
das publicações indexadas (Fig. 4).
Entre os diversos indicadores avaliados, um deles aponta as fragilidades estruturais da indústria brasileira, expresso pela razão do gasto interno pelo valor agregado. A média nacional em 2005 foi de 1,5%, enquanto em São Paulo o índice foi de 2,1%, muito abaixo da média de 7,7% dos países da OCDE.
Entre os diversos indicadores avaliados, um deles aponta as fragilidades estruturais da indústria brasileira, expresso pela razão do gasto interno pelo valor agregado. A média nacional em 2005 foi de 1,5%, enquanto em São Paulo o índice foi de 2,1%, muito abaixo da média de 7,7% dos países da OCDE.
As
diferenças são ainda mais acentuadas nos setores de alta tecnologia, exceto no de aeronáutica, no qual o Brasil (São Paulo) tem um índice
comparável ao dos países da OCDE.
Figura 4.
Instituições brasileiras que mais publicaram entre 2002 e 2006
No
ranking de patentes internacionais, o estudo mostra que o Brasil permanece no
mesmo patamar há três décadas; manteve-se na 29ª posição entre 1998 e 2006. Entre as patentes depositadas no Instituto
Nacional de Patentes Industriais (INPI) entre 1980 e 2005, São Paulo lidera,
com 49,5% do total.
O estudo
destaca que “a mera manutenção da posição no ranking mundial de patentes não
deve ser uma meta de política pública, para um país que ainda não superou a
barreira histórica do subdesenvolvimento”.
“A
timidez do patenteamento de empresas deve servir como um alerta para a
necessidade de políticas industriais e tecnológicas mais audazes, dada a
necessidade de ampliação expressiva do envolvimento de empresas com atividades
inovativas”, concluem os autores deste capítulo dos Indicadores 2010 da Fapesp.
Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4477&bd=1&pg=1&lg=
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