http://www.ren21.net/Portals/97/documents/GSR/REN21_GSR2011.pdf
Os novos investimentos em energias renováveis feitos
pelo Brasil ano passado foram de US$ 7 bilhões, ante um
total mundial de US$ 211 bilhões.
Os dados são do relatório
global da REN21 Renewables 2011,
divulgado na última terça-feira (12/7) em Paris.
A China liderou o
ranking, que teve ainda Alemanha, Estados Unidos e Itália à frente do Brasil. O
investimento brasileiro em 2010 foi 5% menor do que em 2009, enquanto no mundo
o aporte financeiro em renováveis avançou 32% no período.
A geração elétrica com
renováveis na China cresceu 12% de 2009 para 2010. Nos Estados Unidos esse
aumento foi de 5,6%, o que praticamente igualou a participação de energias
limpas à da nuclear (~11%) na matriz elétrica americana. A Alemanha contou com
16,8% de geração renovável de eletricidade, ao final de 2010.
A China liderou os novos investimentos
em energia eólica, solar térmica e fotovoltaica; os Estados Unidos foi líder no
investimento em etanol e a Alemanha em biodiesel, com o Brasil na segunda
posição nesses dois tipos de bioenergia.
O relatório aponta que, em 2009, a participação dos combustíveis fósseis foi de 81% e a da energia nuclear de menos de 3% na matriz energética global; 16% do consumo final de energia no mundo foi de origem
renovável, incluindo a hidráulica, bioenergia, eólica, solar e
geotérmica (Fig. 1).
Figura 1. Participação de
renováveis no consumo final de energia (total mundial, 2009)
No final de 2010, os combustíveis fósseis responderam por quase 68%, a nuclear por 13% e as renováveis por 25% da capacidade instalada mundial. Na produção global
de eletricidade, as energias limpas responderam por quase 20% do total (Fig. 2).
Figura 2. Participação de
renováveis na geração de eletricidade mundial (2010)
A Figura 3 mostra a
distribuição da capacidade renovável instalada, por tipo de fonte (excluindo a hidráulica),
nos países em desenvolvimento, na União Europeia e nos cinco países melhor
ranqueados neste quesito. Notem a mudança de posições no ranking – quando
excluída a geração hidrelétrica –; o Brasil perde a 5ª posição para a Índia.
Figura 3. Distribuição da
capacidade instalada com energias renováveis no mundo (2010)
Em outro estudo
(divulgado em maio de 2011) – da consultoria ambiental e energética Ernt &
Young – o Brasil foi classificado como o 12º país mais atrativo para
investimentos em energias renováveis, graças à forte expansão da energia eólica,
cuja participação na matriz elétrica nacional deverá triplicar nos próximos
anos (de 0,7% para 2,1%).
Fonte: http://www.ren21.net/Portals/97/documents/GSR/REN21_GSR2011.pdf
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