sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ex-diretor do FMI Strauss-Kahn pode ter sido vítima de golpe, diz NYT

Camareira de hotel que o acusa de abuso sexual é suspeita de participação em crimes e de oportunismo com denúncias contra DSK

Adaptado de http://www.blogueurinfluent.com/wp-content/uploads/2011/05/dsk_true_story2.png&imgrefurl=


Segundo matéria do jornal New York Times publicada hoje, investigações policiais teriam revelado que a suposta vítima de DSK (a guineana Nafissatou Diallo) procurou se aproveitar da relação sexual, já comprovada pela perícia, que manteve com ele.

Diallo seria suspeita de participação em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Além disso, ela teria telefonado para um amigo presidiário após seu contato com DSK, pedindo orientação de como tirar proveito de acusações contra o ex-ministro francês. A conversa foi gravada por dois investigadores, diz o diário nova-iorquino.

A promotoria também encontrou inconsistências nos depoimentos de Diallo, o que levou a Justiça a conceder liberdade condicional a DSK (há poucas horas) e a devolver os 6 milhões de dólares que ele tinha pago de fiança.

O objetivo deste post – um tanto quanto avesso ao foco principal do blog (a divulgação científica) – é oferecer o devido espaço à dinâmica dos fatos envolvendo a prisão de DSK, a qual foi objeto de um artigo de Leonardo Boff que postei em 8.6.11.

Apesar da reviravolta no caso, continuo achando válida a metáfora usada pelo teólogo em relação às práticas de DSK à frente do FMI. 

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