segunda-feira, 8 de abril de 2013

Energia eólica no mundo: 281 GW de capacidade instalada

Potência global de geração elétrica a partir dos ventos avança 18% entre 2011 e 2012 

Montagem de uma das torres eólicas do parque de Zuidlob, Holanda, de 126 MW 
FOTOS: Nuon/JorritLousberg; Annabelle Decombe (Le Journal de l’Éolien Nº 12, Fevereiro de 2013) 

Com uma capacidade adicional instalada de 44.184 MW, a produção mundial de energia eólica no ano passado foi impulsionada principalmente pelos Estados Unidos, que estabeleceram um recorde em novas instalações, somando 14.059 MW. 

A Europa manteve sua forte participação no mercado global, enquanto que na Ásia houve um pequeno recuo, com expectativa de recuperação em 2013. Os dados constam do Baromètre Éolien 2012, publicado pela Eurobserv’ER.

Com 11.840 MW instalados em 2012, a Europa é a região que tem a maior capacidade eólica, com 38,9% do total, seguida pela Ásia, com 34,8% (77% na China), América do Norte, com 23,6% (90% nos EUA), América Latina, com 1,2% (53% no Brasil), Região do Pacífico (1,1%) e África e Oriente Médio (0,4%). 

O Conselho Mundial de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), projeta para 2016 uma potência eólica global acumulada de 493 GW, ou seja, um avanço de 75% em relação ao instalado atualmente. 

Alguns dados sobre a situação atual e perspectivas da energia eólica em países de diferentes continentes são apresentados a seguir, começando pela Europa. As cinco maiores capacidades instaladas no mar são: Reino Unido (2.679 MW), Dinamarca (922), Bélgica (380), Alemanha (280) e Holanda (228). 

No final de 2012, o parque eólico offshore da Bélgica (no Mar do Norte) teve um aumento espetacular de sua potência instalada, em relação a 2011: 94%. A Holanda fixou uma meta para que até 2020 a participação de fontes renováveis em sua matriz energética seja de 14%, com 30% de energia eólica offshore, ou 6.000 MW instalados no mar. 

Como parte de um plano nacional para aumentar a participação de energias renováveis em sua matriz elétrica, o Japão planeja construir até 2020 um parque eólico flutuante com capacidade total de 1.001 MW, que será instalado ao longo da costa de Fukushima. 

No Brasil, com a redução consistente nos preços dos aerogeradores, e consequentemente do kWh produzido, a energia eólica tem se tornado cada vez mais competitiva. Estima-se que até o final de 2017 o país multiplicará sua capacidade instalada por 4,5, passando dos atuais 1.860 MW para 8.500 MW. 

Fonte: Le Journal de l’Éolien, hors-série Nº 12, Fevereiro de 2013

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