Montagem
de uma das torres eólicas do parque de Zuidlob, Holanda, de 126 MW
FOTOS:
Nuon/JorritLousberg; Annabelle Decombe (Le Journal de l’Éolien Nº 12, Fevereiro
de 2013)
Com
uma capacidade adicional instalada de 44.184 MW, a produção mundial de energia
eólica no ano passado foi impulsionada principalmente pelos Estados Unidos, que
estabeleceram um recorde em novas instalações, somando 14.059 MW.
A
Europa manteve sua forte participação no mercado global, enquanto que na Ásia
houve um pequeno recuo, com expectativa de recuperação em 2013. Os dados
constam do Baromètre Éolien 2012, publicado
pela Eurobserv’ER.
Com 11.840 MW instalados em 2012, a Europa é a região que tem a maior capacidade eólica, com 38,9% do
total, seguida pela Ásia, com 34,8% (77% na China), América do Norte, com
23,6% (90% nos EUA), América Latina, com 1,2% (53% no Brasil), Região do
Pacífico (1,1%) e África e Oriente Médio (0,4%).
O
Conselho Mundial de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), projeta para
2016 uma potência eólica global acumulada de 493 GW, ou seja, um avanço de 75%
em relação ao instalado atualmente.
Alguns
dados sobre a situação atual e perspectivas da energia eólica em países de
diferentes continentes são apresentados a seguir, começando pela Europa. As
cinco maiores capacidades instaladas no mar são: Reino Unido (2.679 MW),
Dinamarca (922), Bélgica (380), Alemanha (280) e Holanda (228).
No
final de 2012, o parque eólico offshore
da Bélgica (no Mar do Norte) teve um aumento espetacular de sua potência
instalada, em relação a 2011: 94%. A Holanda fixou uma meta para que até 2020 a
participação de fontes renováveis em sua matriz energética seja de 14%, com 30%
de energia eólica offshore, ou 6.000
MW instalados no mar.
Como
parte de um plano nacional para aumentar a participação de energias renováveis
em sua matriz elétrica, o Japão planeja construir até 2020 um parque eólico
flutuante com capacidade total de 1.001 MW, que será instalado ao longo da
costa de Fukushima.
No
Brasil, com a redução consistente nos preços dos aerogeradores, e consequentemente
do kWh produzido, a energia eólica tem se tornado cada vez mais competitiva.
Estima-se que até o final de 2017 o país multiplicará sua capacidade instalada
por 4,5, passando dos atuais 1.860 MW para 8.500 MW.
Fonte: Le Journal de l’Éolien, hors-série Nº 12, Fevereiro de 2013
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