http://www.zap.com.br/revista/imoveis/2007/05/06/
Os
dados são do Departamento Nacional de Aquecimento Solar (DASOL) da Abrava e
foram publicados na edição deste mês da revista Brasil Solar.
Foram
produzidos nos primeiros seis meses do ano 445,7 mil m2 de coletores
solares. Mantida essa taxa de crescimento no 2º semestre, a área total de
coletores instalados no país pode alcançar a marca de 7 milhões de metros quadrados
antes do final do ano.
De
2003 a 2010, a taxa média de avanço da área de coletores solares foi de cerca de 15%, mesmo índice projetado para este ano. Naquele período, a produção saltou de pouco mais de 2 milhões para quase 6,24 milhões de metros quadrados de coletores.
Os
resultados da produção de coletores em 2011 revelam que, em
relação ao primeiro semestre de 2010, houve uma diminuição de 2,1%. Esta
redução foi devida à “retração da economia e atrasos nos cronogramas dos programas
de Habitações de Interesse Social (HIS) dos governos estadual e federal”,
explica a matéria da Sol Brasil.
Por
outro lado, a produção de reservatórios térmicos cresceu 4,4% de janeiro a
junho de 2011, em relação ao mesmo período de 2010. O
contraste entre este avanço positivo e a retração na fabricação de coletores se
explica pelo fato de que os reservatórios térmicos se destinam a várias outras
aplicações, além do aquecimento solar.
Os
dados da pesquisa mostram, ainda, que a região Sudeste foi responsável por 4 de
cada 5 unidades de aquecimento solar comercializadas no período, ou cerca de
80% da vendas (Fig. 1). O
setor residencial foi o segmento de maior demanda (58%), ante 24% na indústria,
comércio e serviços, e 18% nos programas de HIS (Fig. 2).
Apesar
da crise econômica mundial, a expectativa de quase metade dos empresários do
setor é de que o mercado de aquecimento solar brasileiro deve avançar entre 16%
e mais de 50%, até o final de 2011.
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