Usina eólica de Rio do Fogo (RN), a maior da América Latina
http://www.rechargenews.com/business_area/politics/article183932.ece
Em artigo publicado ontem no site da revista Renewable Energy World (REW), o Brasil é enaltecido pela qualidade altamente renovável de sua matriz energética. Com sede em Watham Abbey, Inglaterra, a REW é uma publicação que trata de vários aspectos das energias renováveis; suas edições impressas (bimensais) tem 30 mil assinantes, distribuídos em mais de 170 países.
“O país do sol, do mar e do samba é
também um exemplo positivo para o mundo, de como explorar fontes renováveis de
energia”, escreve Robin Yapp, autor da matéria.
De
fato, quase metade de toda energia consumida no Brasil é de origem limpa e
renovável, enquanto a média mundial das matrizes energéticas renováveis é de
13%. A matéria da REW destaca o vasto potencial das fontes limpas ainda não
explorado mundo afora, que poderia atender até 77% da demanda global de energia, segundo
estudos do IPCC.
Ante
uma expectativa de crescimento da demanda de energia no país – inflamada pela
ascensão social que tem contribuído para a formação de um pujante mercado
interno – de 60%, o repórter Yapp resgata dados publicados recentemente em
relatórios oficiais, que apontam para um aumento ainda maior do caráter renovável
da matriz energética brasileira: dos atuais 44,8% (final de 2010) para 46,3% no final de
2020.
Isto
seria possível graças a um conjunto de ações previstas no planejamento
energético decenal da EPE (Empresa de Pesquisa Energética, do MME), que prevê
investimentos em novos projetos de energia renovável da ordem de R$ 100
bilhões (53% do total previsto para o setor de energia), dos quais 55% são para
a construção e expansão de grandes hidrelétricas e 45% para a geração eólica,
com biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH).
Enquanto que a participação da eletricidade produzida em grandes barragens deve cair de 75% para 67% nos próximos dez anos, a geração eólica, com biomassa e PCH dever crescer 300%, passando dos atuais 9 GW (giga watt) para 27 GW em 2020. Para fazer face ao crescimento econômico e à expansão demográfica brasileira, a capacidade instalada deve aumentar de 110 GW para 171 GW na próxima década.
http://www.renewableenergyworld.com/rea/news/article/2011/09/brazil-sets-the-pace-in-clean-energy?cmpid=SolarNL-Thursday-September29-2011
Enquanto que a participação da eletricidade produzida em grandes barragens deve cair de 75% para 67% nos próximos dez anos, a geração eólica, com biomassa e PCH dever crescer 300%, passando dos atuais 9 GW (giga watt) para 27 GW em 2020. Para fazer face ao crescimento econômico e à expansão demográfica brasileira, a capacidade instalada deve aumentar de 110 GW para 171 GW na próxima década.
A
geração renovável brasileira corresponde atualmente a 83% de toda a eletricidade
produzida, sendo mundialmente reconhecida como uma das matrizes de geração
elétrica de menor consumo de carbono. Já o consumo de petróleo e seus derivados
deve cair de 38% para 32%, entre 2010 e 2020.
Além
do baixo nível de emissões de CO2 de nossa matriz elétrica, o consumo anual per
capita de eletricidade no Brasil é de apenas 560 kWh (quilo watt hora),
valor consideravelmente menor do que aqueles verificados em países ricos, como
no Reino Unido (1.900 kWh) e nos Estados Unidos (4.500 kWh).
A
matéria da REW destaca, ainda, entre outros pontos, a importância do avanço
tecnológico e das estratégias de uso eficiente da energia para melhorar ainda
mais a qualidade de nossa matriz energética. Destaques para duas áreas com
grande potencial para aumentar sua eficiência energética: a indústria, que
poderia economizar até 440 mil barris de petróleo até 2020; e a rede de distribuição
elétrica, na qual as perdas são estimadas entre 15 e 17%.
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