http://www.plantsciences.ucdavis.edu/plantsciences_Faculty/Bloom/CAMEL/species.html
Um
estudo do Instituto Acende Brasil revela que, embora nosso país seja o terceiro
maior emissor mundial de gases de efeito estufa (GEEs) – China lidera, seguida
pelos EUA – apenas 1,2% do total de suas emissões é devido à geração elétrica,
ante a média global de 28,8%.
Os
dados constam do Relatório White Paper
6 (janeiro de 2012) e mostram que as maiores emissões nacionais de GEEs vem do setor
de “mudanças no uso da terra” (queimadas e agropecuária), com 79,6%, “transporte”
(6,1%) e “indústria” (3,6%).
Os
GEEs de origem antrópica são apontados por parte expressiva da comunidade
científica internacional como principal causa das alterações no clima planetário e
da ocorrência de eventos climáticos extremos.
De
acordo com dados de agências nacionais (EPE e Aneel) e da Agência Internacional
de Energia (IEA), em 2010 a energia elétrica produzida no Brasil representou
2,5% da geração mundial de eletricidade. Esta energia foi
produzida em 2.499 unidades geradoras: 956 hidrelétricas (incluindo PCHs),
1.060 termelétricas a combustível fóssil, 2 usinas nucleares e 481 eólicas e
termelétricas a biomassa.
Este
“arsenal” diversificado de fontes de energia compõe uma matriz elétrica
extremamente limpa: quase 87% da capacidade instalada. Na totalidade dos países,
pouco menos de 20% da eletricidade provém de fontes renováveis, o restante é
gerado em termelétricas a carvão, petróleo e gás natural (combustíveis
fortemente emissores de GEEs).
O
documento do Acende Brasil, “Mudanças climáticas e o setor elétrico brasileiro”,
traz uma análise dos marcos históricos, legais, regulatórios e institucionais
que levaram o país ao cenário atual.
Aponta
os desafios e as estratégias a serem adotadas para aumentar a oferta de energia
elétrica no Brasil, traz dados comparativos das emissões brasileiras em relação
a outros países e analisa as políticas públicas (nacionais e estaduais) sobre mudanças climáticas.
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