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A
capacidade eólica instalada em países europeus de janeiro a junho de 2014 foi
expressiva, mas 25% menor que no mesmo período de 2013.
Os
campeões em novas instalações no semestre foram o Reino Unido (532 MW), a Bélgica (141 MW)
e a Alemanha (108 MW).
Levantamento
da Associação Europeia de Energia Eólica (EWEA, na sigla em inglês) revelou que na 1ª metade de 2014
novos investimentos no setor somaram 781 MW, enquanto que
no mesmo período de 2013 foram agregados mais 1.045 MW.
“Apesar
do investimento importante verificado no primeiro semestre, a redução do número
de novas instalações eólicas poderá continuar em 2015 e 2016”, declarou Justin
Wilkes, diretor geral da EWEA.
Mas
em alguns países o saldo foi positivo, na comparação entre o 1º semestre de
2014 e o de 2013. Na França, por exemplo, a potência eólica nova quase dobrou: foram mais 384 MW, ante 198 MW acrescidos nos seis meses iniciais do ano passado.
Contam-se 546 projetos franceses em processo de certificação (6.347 MW). No
final de junho deste ano, o país contava com 1.237 turbinas totalizando 8,6 GW,
que geraram 19% a mais de energia que no 1º semestre de 2013.
Em
águas alemãs do Mar do Norte, a gigante francesa Areva concluiu a instalação de
80 turbinas de 5 MW, que compõem o parque eólico Global Tech 1, cuja construção
teve início há pouco mais de 2 anos.
No
mesmo mar, a Vattenfall – em parceria com a prefeitura de Munique – começa a
construir em meados de 2015 o parque eólico de Sandbank, formado por 72 turbinas
Siemens de 4 MW. Um projeto de 1,2 bilhões de euros.
No
litoral norte do País de Gales, metade das 160 turbinas Siemens de 3,6 MW – que
equipam o parque eólico de Gwynt y Môr – começaram a produzir eletricidade no
último mês de setembro.
Na
costa britânica do Mar do Norte, está em construção um parque offshore
de Dudgeon – projetado para uma capacidade instalada de 402 MW (67 turbinas Siemens de 6 MW) – começa a produzir energia
no final de 2017.
O fabricante espanhol Gamesa registrou no 1º semestre de 2014 um faturamento 13%
maior que no mesmo período de 2013. O número total de turbinas vendidas mundo
afora neste ano representou uma capacidade de quase 1,2 GW, um avanço de 25%.
Enquanto
que na Europa houve uma retração do setor eólico – no comparativo semestral entre 2014 e 2013 – nos EUA, China e América do Sul o
mercado está em expansão. A previsão da Gamesa é de vender 2,4 GW em
capacidade eólica até o final do ano.
Relatório
da consultoria em energia Energinet, da Dinamarca, indica que – ao final do 1º semestre
de 2014 – a geração eólica respondia por 41%, ante 31% em 30 de junho de 2013,
ano em que o país registrou 650 MW em nova capacidade instalada com
aerogeradores.
A
prosseguir neste ritmo, o país escandinavo atingirá sua meta – de suprir com
energia dos ventos 50% do seu consumo elétrico até 2020 – bem antes do previsto.
Contabilizadas
as turbinas instaladas no mar de 1º de janeiro a 30 de junho de 2014, a capacidade
eólica offshore acumulada na Europa se eleva a 7.343 MW, distribuída entre 73 parques, em 11 países. Energia renovável capaz de abastecer 7 milhões de residências.
No final de 2013, a potência eólica total instalada na Europa era de 117,3 GW – 110,7 GW onshore e 6,6 GW offshore – ou 95% de toda a capacidade de geração elétrica do Brasil.
No final de 2013, a potência eólica total instalada na Europa era de 117,3 GW – 110,7 GW onshore e 6,6 GW offshore – ou 95% de toda a capacidade de geração elétrica do Brasil.
Fonte: Le Journal des
Énergies Renouvelables No
223, setembro-outubro 2014
Apesar da crise mundial, eólica continua de vento em popa.
ResponderExcluirRealmente. Não é pouca coisa terem acumulado uma capacidade eólica quase igual a toda a capacidade instalada do Brasil.
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