Laurence Ferrari, âncora do jornal das 20 horas da TF1
http://www.businessinsider.com/facebook-and-twitter-banned-from-french-airwaves-2011-6
A decisão do Conselho Superior do Audiovisual (CSA) da França – de proibir a citação das redes sociais americanas Facebook e Twitter em programas de rádio e TV – surpreendeu apresentadores e âncoras e gerou polêmica no país.
O CSA evocou um decreto de 1992 que proíbe a publicidade clandestina; em sua decisão, no último dia 27, o Conselho declara que “a chamada ao público para visitar os programas em redes sociais sem citá-las nominalmente tem caráter informativo, mas mencionar seus nomes é propaganda”, o que contraria o tal decreto.
O jornalista e criador do LePost.fr, Benoît Rafaël, critica a decisão do CSA; para ele, “ou não sabem o que é e para que serve uma página Facebook, ou se trata de uma surpreendente má fé”.
"Antes de serem marcas, Twitter e Facebook são espaços públicos onde mais de 25% da população francesa conversam e trocam informações", ressalta Benoît.
Ele lembra a citação dos Twitter dos media no noticiário recente sobre o episódio que abalou a França – o “caso DSK” (prisão do ex-diretor francês do FMI em Nova Iorque) – sem os quais teria sido impossível a cobertura dos acontecimentos em tempo real.
Ele lembra a citação dos Twitter dos media no noticiário recente sobre o episódio que abalou a França – o “caso DSK” (prisão do ex-diretor francês do FMI em Nova Iorque) – sem os quais teria sido impossível a cobertura dos acontecimentos em tempo real.
O blogueiro francês ironiza a atitude do CSA, sugerindo que a partir de agora o público seja advertido pelo noticiário de forma lúdica, “sigam acompanhando em tempo real pela plataforma que permite difundir mensagens em até 140 caracteres”.
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